quinta-feira, 23 de julho de 2015

14 milhões de motivos do governo Márcia Rosa

Os trabalhadores não podem pagar as contas da incompetência desse governo!

Política do Corte ao Servidor!

Sindicatos ainda não garantiram abono das faltas da greve dos servidores. Precisamos cobrar a pelegada!

Histórico das Lutas - 1º Semestre dos Servidores de Cubatão

Por COMISSÃO DE LUTAS DOS SERVIDORES DE CUBATÃO
HISTÓRICO DAS LUTAS
A Comissão de Lutas dos Servidores de Cubatão acredita que fazer uma retomada das reivindicações que levaram os servidores às ruas neste primeiro semestre de 2015 possibilita traçarmos um norte para novas lutas e possíveis conquistas dos servidores de Cubatão.
Desde o início do ano sofremos novo ataque da Prefeitura, que vem retirando direitos e sucateando ainda mais os serviços públicos da cidade. Em janeiro, assim que as férias escolares começaram, não pudemos desfrutar do descanso porque a prefeitura atrasou o pagamento das mesmas. Isso nos motivou a nos organizar e reivindicar um direito conquistado historicamente pela classe trabalhadora.
Tempos depois, sob o argumento de que a licitação do Cartão Servidor havia vencido, novamente a prefeitura ataca, retirando o benefício tão importante para a complementação dos salários da maioria dos servidores da cidade, o que nos fez ir novamente às ruas para reivindicar o retorno dele. Após diversas manifestações e votação na Câmara dos vereadores, o projeto de lei que permitia o pagamento do abono de R$ 435,00, portanto abaixo do que era depositado anteriormente, foi aprovado e este substituiria provisoriamente o cartão, sendo que a prefeitura se comprometeu a renovar o projeto a cada dois meses para que não faltasse o pagamento do mesmo.
Vale ressaltar que, apesar da vitória que foi dada apenas por nossas manifestações pontuais nas ruas da cidade, a prefeitura não só mentiu, como também deu o mais importante calote nos bolsos de nós trabalhadores, o que viria a se repetir em junho e julho deste ano. Ainda não sabemos onde nosso dinheiro foi parar e a administração não faz a menor questão de nos explicar o que está acontecendo.
Com a chegada do dissídio dos trabalhadores, novamente a prefeitura “continuou se fingindo de morta” e desrespeitou a data-base, 1º de maio, não apresentando, na época, qualquer proposta de reajuste salarial para o período.
Aproveitamos a chama da organização das manifestações iniciais e retomamos nossas reivindicações em luta unificada da categoria para cobrar aumento real de nossos salários. Assembleias independentes de sindicatos foram chamadas. Membros da comissão começaram a percorrer os diversos locais de trabalho na tentativa de organizar uma luta maior para a conquista do dissídio, já que a prefeitura se recusava a apresentar uma proposta de aumento. Começávamos a ter claro que somente uma grande paralisação poderia colocar em xeque a administração.
A prefeitura ofereceu o parco índice de 8,17% que não repunha nem a inflação do ano. Recusamos. Daí é que o SISPUC foi chamado a fazer o seu papel, que até então fazia como a prefeitura, “se fingia de morto”. Após intensiva cobrança dos trabalhadores, o sindicato, acuado, entrou na luta com os servidores. Paralelamente, o SIPROEM -- sindicato dos professores paralelo e fantasma -- resolveu aparecer com a nítida intenção de garimpar associados. No dia 29 de junho tivemos uma grande paralisação dos servidores, com bloqueios de ruas importantes e da rodovia Cônego, importante acesso para o Polo Industrial. Criamos uma grande crise para a produção, centro do Capitalismo e a Prefeitura mandou a tropa de choque para nos reprimir. Márcia Rosa não teve outra escolha a não ser chamar sindicatos e vereadores para uma reunião.
A partir daqui vem a nossa crítica e as questões mais valiosas que apontaremos para outras lutas. Os sindicatos, numa manobra de traição, recuaram da segunda manifestação marcada, sem consultar a categoria e alinhavaram um acordo com a prefeitura para aceitação dos 8,17%. SISPUC convocou uma assembleia fechada somente para os associados que não fossem professores. O SIPROEM nem isso fez ainda.
Estamos diante de muitas tarefas para cumprir. Precisamos retomar a luta pela manutenção do abono até que o Cartão Servidor seja legalizado ou o valor seja incorporado de vez aos nossos salários.
Além disto, foi descoberto o grande inchaço da folha de pagamento que não permitiu a aplicação da tabela apresentada pelo SISPUC como contraproposta. Sabemos que a prefeitura tem muito dinheiro e que não há queda de arrecadação de impostos. Sabemos também que muitos CO’s (cargos em comissão) e servidores que exercem cargos de chefia vêm recebendo salários exorbitantes. Nosso vale refeição mal dá para uma boa alimentação, se igualando ao “vale-coxinha” do Estado. A Caixa de Previdência tem um rombo em seus cofres causado por má administração do dinheiro dos trabalhadores. Precisamos mudar isso com a máxima urgência. Além disso, a discussão sobre o Plano de Carreira e Salários precisa ser colocada na pauta do dia.
Portanto, somente a organização em massa e a participação efetiva dos servidores (e não aquela feita virtualmente pelas redes sociais) podem pressionar a prefeitura de Cubatão a discutir com a categoria. Precisamos enfim retomar as ruas, que são os espaços legítimos de luta, denunciando o peleguismo e traição dos sindicatos, forçando-os a legalizar essas demandas que são legítimas.
Juntos somos muito mais fortes!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Todo o Apoio à Comissão de Lutas dos Servidores de Cubatão

Caros colegas servidores,
Diante da dissolução da Comissão dos Servidores Municipais de Cubatão, pelo fato de que esta comissão deu por atingido o seu objetivo inicial, que era a luta pelo dissídio referente a 2015, esta nova comissão, a Comissão de Lutas dos Servidores de Cubatão, se formou, reunindo pessoas de acordo com os interesses específicos em relação à categoria.
A Comissão de Lutas dos Servidores de Cubatão, formada pela grande maioria dos membros dissidentes excluídos involuntariamente da antiga comissão supracitada, é aberta a todos aqueles que tenham interesse em organizar a categoria e lutar pelo servidor.
Queremos ressaltar a natureza suprapartidária e suprassindical da Comissão de Lutas dos Servidores de Cubatão.
Por outro lado, até pela natureza amplamente democrática com que estamos conduzindo todo esse processo, vimos como resultado natural que outros grupos tenham surgido e se reunido em comissões e de outras formas que julgarem legítimas. Reconhecemos a existência de outras comissões que se formaram de acordo com outros interesses legítimos, manifestados pelos demais colegas servidores, e damos as boas vindas a todas as outras comissões que se formaram e que vierem a se formar, e que queiram somar na luta pelas causas do servidor.
Estaremos todos juntos nos momentos em que as causas forem, de fato, coletivas, e nos momentos em que não forem, ficará bem definido qual é a natureza de cada comissão.
Que fique bem claro que essa pluralidade de comissões só reforça o caráter amplamente democrático com que estamos trabalhando.
Contamos com a participação de todos os servidores nas próximas lutas que com certeza virão.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Uma Categoria de Luta!!!

SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CUBATÃO, UMA CATEGORIA DE LUTA!

Embora os sindicatos tenham pelegado e a administração fechado arbitrariamente as portas da negociação, nunca esquecerão nosso histórico movimento.

Veja em nosso canal alguns vídeos da Campanha Salarial 2015.



“...em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.“ (Bertold Brecht)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Ato Hoje!

A pelegada suspendeu a greve para abrir uma negociata com a prefeitura. Não podemos deixá-los sozinhos. Vamos todos pressionar por uma proposta melhor do que os 8,17%.

Seguimos na Luta!